
A Microsoft Bing, me lembrou que hoje (30/03), é o dia do nascimento de Vincent van Gogh, um dos personagens mais influentes da história da arte ocidental. Em 2019, eu realizei um trabalho jornalístico sobre a exposição virtual desse artista, que aconteceu no Centro de Artes Atelier des Lumières, em Paris. Na interpretação de experiência e produção de texto, foi bom relembrar e refletir sobre a história deste homem que conseguiu desenvolver e expor o seu talento, mas sem alcançar o seu interior. Um dos maiores gênios do movimento pós-impressionista, teve uma vida miserável! A depressão, a bipolaridade, as alucinações e a epilepsia levaram o pintor holandês a cometer suicídio.
O artista foi caracterizado como uma pessoa incompreendida, atormentada, intempestivo e com distúrbios comportamentais e de personalidade difícil. Durante sua existência apresentou episódios de instabilidade mental e comportamento tempestuoso, chegando a ser internado em hospitais psiquiátricos. Em registros biográficos nunca se soube ao certo qual doença acometia o artista, mas estudos transitam entre transtorno bipolar e epilepsia.
Teve relação intensa com a religião. Prestou vestibular para o curso de Teologia, na Universidade de Amsterdã, mas não foi aprovado, onde trabalhou como missionário na Bélgica. Foi dispensado por ter um temperamento considerado muito instável, característica que o acompanhou ao longo de sua vida.
Vincent van Gogh criou mais de dois mil trabalhos ao longo de pouco mais de uma década, incluindo 860 pinturas a óleo, grande parte das quais, concluídas nos seus últimos dois anos de vida. As suas obras incluem paisagens, natureza-morta, retratos e autorretratos, caracterizados por cores dramáticas e vibrantes, além de pinceladas impulsivas e expressivas, que contribuíram para as fundações da arte moderna e trouxeram distinção para o estilo do pintor.
A imagem que faz parte dessa reflexão, é um quadro que Van Gogh produziu quando estava internado em um hospital psiquiátrico em 1889, na França, intitulado: “A noite estrelada”.