EscritorFlix ✍🏼📺🎬🍿 com pintadas de spoilers.
Escritor Marcelo Barbosa
O filme Fahrenheit 451 é uma adaptação cinematográfica do livro de Ray Bradbury, escrito em 1953 – época em que os televisores ganhavam as casas americanas, considerada uma das maiores obras de ficção científica do século XX, e figura como uma das distopias mais impactantes da história, ao lado de 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.
Em sua primeira transformação para o cinema dirigida por François Truffaut em 1966, Fahrenheit 451, trata de uma sociedade que é proibida ter livros, a obra literária e cinematográfica apresentam num futuro hipotético, que todos os livros ou forma de escrita são proibidas por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas.
Se alguém é flagrado lendo um livro é preso e “reeducado”. Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os “bombeiros” são chamados para incendiá-la – função antagônica em nossos tempos. O personagem Montag é um desses bombeiros.
Chamado para agir numa casa “condenada”, ele começa a furtar livros para ler e é pego pelo “poder da leitura”. Seu comportamento começa a mudar com a experiência de leitura, até que sua mulher, Linda, começa a desconfiar dele e denuncia o próprio marido para as autoridades. Enquanto isso, ele mantém amizade com Clarisse, uma mulher que conheceu no metrô.
Essa mulher incentiva e o provoca quanto a sua profissão de queimar livros, e quando ele aceita a ideia de abuso de autoridade, é perseguido, onde Clarisse apresenta ao ex-bombeiro a terra dos homens-livro, uma comunidade formada por pessoas que eram perseguidas e memorizam os seus livros lidos.
Há um remake do filme do ano 2018, mas eu prefiro o antigo, em geral, por conta dos efeitos especiais da época.