Livro “Favela no divã”, aprovado na Lei Rouanet em dezembro de 2021, na biblioteca municipal de Ferraz de Vasconcelos. A Lei de Incentivo à Cultura, em vigor desde 23 de dezembro de 1991, foi criada pelo então ministro da Cultura, Sérgio Paulo Rouanet, e levou o seu nome, sancionada pelo presidente da época , Fernando Collor de Mello. A Lei de Incentivo a Cultura é a principal ferramenta de fomento à Cultura em nosso país, pois contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam todos os anos, em todas as regiões do país, incluindo os artistas desconhecidos, diferente do senso comum que diz a lei serve apenas para artistas famosos. Por meio da Lei de Incentivo à Cultura , empresas de lucro real e pessoas físicas, podem patrocinar espetáculos – exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. O livro Favela no divã I, foi aprovado na Lei, em dezembro de 2021, e está em negociações de captação. Já obra literária Favela no divã, volume II, com o projeto: Literatura, Terapia e Saúde Mental, foi aprovada na Lei de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, no valor de captação de recursos em R$ 499. 482,51, a partir de 2022. A proposta de trabalho validada, inclui distribuição de livros em escolas públicas e em unidades prisionais do Estado de São Paulo, leitura dirigida, palestras e até terapia psicanalítica para o público-alvo. Para o escritor, Marcelo Barbosa, sem o investimento cultural, dificilmente ele entraria no mercado de literatura brasileira. “Quando eu descobri que eu tinha um público-alvo sobre os temas que eu escrevia, que em geral, trata da estrutura urbana irregular das favelas, eu decidi montar o livro, procurar uma editora, e foi quando conheci os projetos de lei de incentivo à cultura, que me deu mais perseverança em atuar nesse segmento e procurar apoiadores para expandir os trabalhos”, detalhou o autor.
FAVELA NO DIVÃ CONQUISTA SEGUNDO PROJETO APROVADO NA LEI ROUANET
A obra literária Favela no divã, volume II, com o projeto: Literatura, Terapia e Saúde Mental, foi aprovada na Lei de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet, no valor de captação de recursos em R$ 499. 482,51. A proposta de trabalho validada, inclui distribuição de livros em escolas públicas e em unidades prisionais do Estado de São Paulo, leitura dirigida, palestras e até terapia psicanalítica para o público-alvo. A conquista foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 15 de dezembro, e pode ser conferida pelo link: https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n.-723-de-15-de-dezembro-de-2022-451167933?fbclid=IwAR3u8AVaVhnYW7SLZJud6NvXv_bE695rB5S2vA4dlMukGIvPBbM2o_KpOTE A Lei Rouanet é um mecanismo de incentivos fiscais, uma forma de estimular o apoio da iniciativa privada ao setor cultural. As empresas de lucro real que tem impostos à pagar, abatem os valores nos projetos aprovados, transformando impostos em impactos sociais. Em dezembro do ano passado, o volume I, do livro Favela no divã, foi aprovado na mesma Lei, com o valor para captação de recurso em: R$ 192.315,43 e está em processo de negociação com diversas instituições. Qual empresa vai investir em nossa ação social? Continue acompanhando o nosso trabalho. Você já leu a trilogia Favela no divã? Compre pelo link: https://www.editoraviseu.com.br/catalogsearch/result/?q=Favela+no+div%C3%A3
FAVELA NO BRASIL E A CONSCIÊNCIA NEGRA
Morro da Favela (atual Morro da Providência, no Rio de Janeiro), em 1927. A Lei Áurea, oficialmente Lei n.º 3.353 de 13 de maio de 1888, sancionada pela então Princesa Isabel , aboliu a escravidão no Brasil. Porém, o Treze de Maio, representa uma falsa liberdade, uma vez que, após essa Lei, os negros foram entregues à própria sorte e ficaram sem nenhum tipo de direito diante de sua nova situação de vida social. Os negros libertos foram buscar moradia em regiões precárias do Rio de Janeiro, e afastadas dos bairros centrais das cidades, entre eles, os morros, onde a partir de 1890 o povoamento por moradores despejados de cortiços e por soldados que participaram da Guerra de Canudos, formam a primeira favela no Brasil, chamada de Morro da Providência. Com isso, o dia 20 de novembro tornou-se a data para celebrar e relembrar a luta dos negros contra a opressão no Brasil, entre elas, a falta de moradia adequada. Por essa razão, “O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, foi instituído oficialmente pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na Região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em São Paulo, no ano de 1978, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que os afro-brasileiros reivindicam. Nessa data, 20 de novembro, o que não falta são dados de quantos negros moram em favelas, qual a situação profissional, de renda e sua escolaridade, quantos desses negros fazem parte do sistema carcerário brasileiro, quantos morrem na violência urbana do crime organizado ou do patrulhamento violento da polícia, são vítimas do preconceito, racismo, entre outros assuntos. Ainda nessa data, faz 134 anos, que entre as negligências, os negros continuam lançados ao caos social da favela, sem direito de uma moradia digna em pleno século XXI! Eu, como membro de uma parentela de origem indígena e negra, e sou pardo, comecei em minha adolescência a questionar essa estrutura social em que eu também vivia, e me surpreendi em observar que entre minha própria descendência existia a aceitação de que apesar da história e dificuldades sociais da favela – e sua conversão para comunidade, ela, a favela, é o que tem e está bom. A favela do século passado, não foi uma escolha do negro, em boa medida, ela foi uma condição forçada. Na atualidade, a situação das favelas e comunidades brasileiras é condicionada pela falta de política públicas específicas. Sobre essa questão política, vários líderes e movimentos brasileiros apresentam desenvoltura para enfrentar essa calamidade social, mas alguns deles sem se preocupar em modificar o ambiente. Eu, como um experiente morador de favela e pesquisador do assunto, ainda vejo a romantização sobre a estrutura urbana irregular e frases de efeitos fazias, mas apesar disso, é um bom começo para a estrutura psíquica humana montar uma informação consciente e formar ideias e ações de luta contra esse sistema que eu vou chamar de”favelização”. O que eu tenho certeza, é que como o título do meu livro: ‘Favela no divã”, essa estrutura urbana social, não sairá da terapia nos próximos 100 anos…
CRIANÇA FELIZ?
Foto por Milan Rout em Pexels.com A pobreza, especialmente se durar muito tempo, pode ser prejudicial para o bem-estar físico, cognitivo e psicossocial das crianças e famílias. As crianças pobres estão mais propensas do que as outras crianças a apresentar problemas emocionais ou comportamentais, e seu potencial cognitivo e o desempenho na escola são mais prejudicados (Evans,2004). O mal causado pela pobreza pode ser indireto, pelo impacto causado no estado emocional dos pais e na parentalidade, bem como no ambiente doméstico criado por eles. As ameaças ao bem-estar, como geralmente acontece, multiplicam-se quando vários fatores de risco – condições que aumentam a probabilidade de uma consequência negativa – estão presente. A expansão da economia global é um dos principais fatores a contribuir para a diminuição geral da pobreza. (Nações Unidas, 2009). Esse texto, da 12ª edição do clássico: Desenvolvimento Humano, p. 44, de Diane E. Papalia, Ruth Duskin Feldman com Gabriela Martorell; tradução: Carla Filomena Marques Pinto Vercesi, da AMGH Editora Ltda, e Artmed, maior hub de educação em saúde do Brasil, retrata, em geral, a minha infância na maior favela de São Paulo. Como eu conseguir sobreviver? Veja em meu livro Favela no divã, compra pelo link:
ETIQUETAMENTO CRIMINAL E A PSICANÁLISE
Imagem: Irmãos Metralha (The Beagle Boys em inglês), formam uma quadrilha de ladrões atrapalhados das histórias em quadrinhos e dos desenhos animados da Disney. Nos últimos meses, atuei em um projeto educacional que aconteceu no Centro de Detenção Provisória (CDP) de alguns municípios de São Paulo. O local tem a função de receber presos provisórios que aguardam julgamento judicial. Após o término da aula em meu primeiro dia de trabalho, eu fui chamado por um agente, informando que eu tinha cometido uma gafe: – Professor, você pode, por favor, não chamar os presos de senhores? Para não dificultar o nosso trabalho, sabe? – Me desculpe, agente, realmente essa é uma expressão que não está em meu treinamento. – Obrigado. Eu fui embora constrangido, pois realmente não era um linguajar indicado em minha formação para ser utilizada no projeto, mas ao mesmo tempo, de forma inconsciente, utilizei a expressão que faço naturalmente em minhas outras aulas, como o próprio; “ Senhores”, “Senhoras”, “alunos”, “Estudantes” “pessoal”, “pessoas”, “galera” entre outras. A caminho de casa, fiquei pensando no episódio, e lembrei que todos os reclusos chamam os agentes de “senhor”. Lembrei ainda que na rua não é diferente, durante uma abordagem policial, por exemplo, algumas pessoas também se comunicam assim: – Responde algum processo ou já foi preso? (policial) – Não, senhor. (Cidadão). Comecei a refletir que a expressão “senhor” tinha um significado de respeito, algo como o “ senhor dos nossos pais”, o “senhor das pessoas com mais idade, ou ainda o “Senhor Deus da religião”. Talvez, por isso, o agente penitenciário me chamou atenção para não designar esse título aos presidiários, pensei em um primeiro momento. Depois, me convenci que era mais uma expressão de submissão mesmo, algo como senhor e servo. Essa reflexão me acompanhou ate o momento de dormir, onde não conseguia descansar, mas me fez lembrar de uma conversa que eu tive com uma amiga advogada. Ela leu aqui no meu blog, o meu texto com o tema: Vida bandida e o determinismo psíquico, disponível no link: https://favelanodiva.com/2021/10/17/vida-bandida-e-o-determinismo-psiquico/ onde me compartilhou a Teoria do Etiquetamento Criminal. Em geral, um indivíduo recebe a etiqueta dada por uma instituição. Há uma linguagem própria, vestimenta, um código de conduta, o mesmo praticado na prisão. O preso recebe a etiqueta de delinquente e passa a agir como tal. Ele acredita na etiqueta. Conhecida também como teoria da rotulação ou ainda teoria da reação social, é considerada a mais expressiva corrente da chamada criminologia nova. A teoria do etiquetamento criminal se fundamenta em duas concepções: a primeira concepção é que a existência do crime depende da natureza do ato (violação da norma) e da reação social contra o ato (rotulação). O crime “não é uma qualidade do ato, mas um ato qualificado como criminoso por agências de controle social”; segundo, o crime não produz o controle social, mas frequentemente o controle social produz o crime. O comportamento desviante é o comportamento rotulado como crime. Dessa forma um homem poderá se tornar desviante porque uma infração inicial foi rotulada como desviante, de forma que os índices de crime (desvio) são afetados pela atuação do controle social (SANTOS, 2006). Essa nova percepção do Labeling, fez com que as tradicionais questões sobre o crime: por que alguém pratica um crime? Quais as causas da criminalidade? Mudassem para: por que alguém é rotulado como criminoso ou desviante? Por que alguns são rotulados como desviantes e outros não? Quem rotula quem? Baratta (2011). Minha cabeça estava pesada de tanta reflexão. Tomei um café, e comecei a perceber que esse conjunto de teoria criminal, tem alguns pontos em comum com a Segunda Tópica do pai da Psicanálise, Sigmund Freud. Por exemplo: O “Id” é a parte responsável por todos os instintos, desejos e impulsos primitivos do indivíduo, que são classificados como o princípio do prazer. Vou associar essa instância como o da natureza humana ao erro, a facilidade a fazer o contrário, o direcionamento ao crime, o criminoso ou preso. Outro elemento é o “Superego”. Ele realiza a censura, a repressão do “Id”, reprimi os instintos primitivos com base nos valores morais e culturais. Aqui poderíamos associar com a função da polícia, que garante a ordem pública e segurança da sociedade, ou ainda os presídios, que afastam os transgressores da vida cotidiana e marcam eternamente o seu ato contra a regra do bem comum geral. Por último, pelos menos, nessa ordem apresentada, temos o Ego, que realiza a mediação entre o que o “Id” quer, e o que o “Superego” nega. É o princípio da realidade. Aqui, poderia ser representada pela educação em todas as esferas da vida humana, o acesso a riqueza do país, como indica outra teoria, a Renda Mínima, onde todo o cidadão tem direito de receber a riqueza natural do seu país, com acesso ao empreendedorismo, emprego com condições dignas, saúde e bem estar. Parece que a minha junção entre as teorias é um sonho, uma ilusão ou uma propaganda política? Fui dormir sem resposta, estava cansado. Publiquei agora…
A CURIOSIDADE DA RIQUEZA
Foto por Pixabay em Pexels.com No início do mês de setembro, a minha esposa acompanhou os seus alunos da sétima série, de uma escola pública localizada em uma favela do extremo leste de São Paulo, para uma excursão no Museu da Imagem e do Som, no Jardim Europa, um bairro nobre da zona oeste paulista, parte da região conhecida como Jardins, da classe-alta. Durante o passei no ônibus, ela me compartilhou que ao chegar nessa região de alto poder aquisitivo, os alunos começaram a brilhar os olhos ao verem as mansões, os carros de luxos, as piscinas, o “grande” espaço entre as casas, os bonitos prédios e as árvores, afirmando: “ Que lugar lindo”. Ao ouvir isso, eu tive uma epifania! A sensação de entendimento e compreensão do comportamento de surpresa que os seus alunos tiveram ao verem de perto essa realidade social. E foi exatamente assim em minha época, um passeio da escola no Parque do Ibirapuera, me fez chorar em ver aquele lugar bonito que a gente assiste nos filmes e na tevê, diante dos meus olhos, existe uma estrutura urbana social adequada, prazerosa e bonita, eu pensava! Enquanto eu pensava, lembrava que não tinha nenhum familiar ou parente em um lugar tão aconchegante assim. Entre os meus colegas e amigos, não reconhecia ninguém nesse ambiente, e isso ficou gravado em mim… Lembro-me ainda que nesse período, eu compartilhei com uma professora esses meus pensamentos, e ela me disse e apontou algumas informações que estudamos na escola, em seus conceitos gerais, sobre a natureza humana corrupta, a essência do poder, as guerras, invasões, desapropriações de terras, as divisões de classe, as diferenças de oportunidades, as oportunidades herdades ou plantadas, as oportunidades perdidas, o pobre de espírito, a mais-valia, a economia desequilibrada, a meritocracia etc. Nesse momento, uma professora entrou na conversa, e começou a xingar esse público rico, dizendo que eles conquistam as suas riquezas em cima dos pobres, e a outra professora retrucou e elas ficaram discutindo e eu sai correndo de lá… Desde essa época eu comecei a estudar muito essa diferença entre ricos e pobres e tive um bom embasamento para entender essas duas realidades brasileira, principalmente a do meu lado – pobre. Sinto que divisões sociais a parte, todos nós deveríamos ter um espaço adequado para viver, aquilo que pudéssemos ter e manter. Viver, e não somente sobreviver. No III volume do meu livro Favela no divã, eu me aprofundo mais sobre esse tema, onde apresentamos entre os conteúdos, uma reflexão sobre o Joãozinho Trinta, inesquecível carnavalesco carioca, que imortalizou a frase: “O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual”. No retorno do passei escolar com os alunos da minha esposa, ela me disse que eles se encantaram mais com o ambiente externo do que com os conteúdos que viram no Museu, cantando funk ostentação…
O bairro mais perigoso de Nova York
DIA NACIONAL DO ESCRITOR E DA MORTE DE MINHA MÃE
Autor Marcelo Barbosa abraça sua mãe Maria do Carmo, em seu casamento com a Alice Luisa, em dezembro de 2012. Nesse 25 de julho de 2022, completa oito anos que minha mãe faleceu, vítima de câncer no intestino. Sua barriga ficou do tamanho de uma melancia média. No dia de sua morte, eu estava cuidando dela em sua casa. Ela gritou o meu nome dizendo que queria ir ao banheiro fazer xixi. Ao tentar levantá-la, ela não conseguia se mover, se molhando perto da cama. Liguei para as minhas irmãs e para o SAMU, e quando a ambulância chegou, realizou todo o procedimento para ela ir ao hospital. Meia hora depois minha irmã Viviane me liga dizendo que a nossa mãe tinha falecido. “Quero fazer xixi”, foi a última frase dela para mim… Duas semanas antes, no dia 14, era aniversário dela. Eu tinha muito medo que ela morresse no dia do aniversário. Seria muito frustrante para ela, e pelo menos, para mim. Como comemorar à vida em um leito de morte? Como dar parabéns pelo aniversário, parabéns por mais um nascimento, quando está morrendo? É uma ironia do destino muito perspicaz. Se for para ter uma boa memória de uma pessoa que morreu, que seja pelo menos, sem sátira entre o dia da vida e da morte. Minha mãe, morreu analfabeta. Não teve oportunidade para estudar e ao mesmo tempo não procurou. Foi faxineira, criou eu e minha irmã, fez de um barraco na favela de Heliópolis, zona sul de São Paulo, um sobrado, e antes de se aposentar, trabalhou na área de faxina em shoppings da classe social alta Ela queria que eu fosse um profissional operacional, pois entendia que isso daria dinheiro. Porém, eu fui para os estudos. Fiz curso livre, técnico, graduação, pós, e minha recente profissão é de escritor. Sou autor do livro Favela no divã. Em alguns pontos, minha mãe acertou: Algumas áreas de estudos oferecem mais conhecimento que dinheiro. Não tenho certeza se ela iria me apoiar atualmente, pois não iria ler o meu livro, por ser analfabeta, e por enquanto ela iria saber que eu não recebo dinheiro suficiente com essa atuação. Porém, o meu projeto literário é bom e de longo prazo! Estou com uma ótima editora, o livro está em diversos sites para compra nacionais e internacionais, estou realizando vários eventos, a obra literária foi aprovada na Lei Rouanet, e estou na fase captação de recursos, o livro vem vendendo e com muito feedback positivo, isso tudo, com menos de nove meses de publicação. Eu sei, a leitura no Brasil continuando desvalorizada, mas sei que nessa data, nos próximos anos, eu vou conseguir “jogar no túmulo da minha mãe”, que superei as suas expectativas. Para isso serve os escritores, artistas e gênios. Falar da suas histerias e neurores, provocando outras pessoas. Se você leu o meu texto até aqui, conheça e compre o meu trabalho nas principais plataformas de livros. Deixo o link da minha parceira Magazine Luiza, para adquirir a obra literária, pelo link: https://www.magazineluiza.com.br/livro-favela-no-diva-viseu/p/adj4b8ge7g/li/llit
Entrando em uma favela de São Paulo
ESCRITOR DE “FAVELA NO DIVÔ CHEGA NA PENÚLTIMA FASE DO PROCESSO SELETIVO DE SECRETÁRIO DE FAVELA EM FERRAZ DE VASCONCELOS
Foto: Secom Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos O escritor da obra literária “Favela no divã”, Marcelo Barbosa, ficou na penúltima fase do processo seletivo para Secretário de Favela, da inédita Pasta de Desenvolvimento Habitacional, Relações Comunitárias e Favela, do Município de Ferraz de Vasconcelos. A seletiva contou com a parceria da ONG Gerando Falcões. Ao todo, 65 pessoas se inscreveram no processo seletivo. A primeira fase aconteceu um teste de gerenciamento de conflitos e uma redação, com a pergunta: “Por que quero ser secretário de favela?”. Já na segunda fase, foi recebido os candidatos selecionados do teste anterior para uma dinâmica em grupo, de forma online. A terceira fase também aconteceu online, onde as pessoas selecionadas realizaram uma apresentação para um comitê, respondendo questões de estudo de caso. A quarta e última fase, acontece uma etapa presencial com o candidato escolhido para uma entrevista com a Prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, e o CEO da Gerando Falcões, Edu Lyra. Em breve será anunciado o novo secretário (a) da pasta municipal. Para o escritor Marcelo Barbosa, participar do processo seletivo para Secretário de Favela, foi um aprendizado. “ Os estudos de casos reais foram desafiadores, pois precisei demonstrar uma habilidade de gestão de crise com respostas pontuais para o comitê, que naturalmente, seria julgado para o cargo pretendido. Estudei bastante, programei uma boa apresentação, e apesar de não ter sido escolhido para à última fase, a experiência valeu muito”, apresentou Barbosa. A Prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, acompanhou a apresentação do escritor da obra literária Favela no divã, e comentou sua participação na seletiva. “ Conheci o trabalho do Marcelo no lançamento do seu livro, um evento em parceria com a Secretaria de Cultura, na biblioteca da nossa cidade, e fico muito feliz em vê-lo se disponibilizando para as ações em nosso município, muito bom ver a população de Ferraz representada”, disse a Prefeita. O autor Marcelo Barbosa, reforçou que vai acompanhar os trabalhos da nova secretária e torce para que ela se torne uma referência no país. A pasta terá como finalidade criar e executar políticas públicas que envolvam a população em situação de vulnerabilidade social, regularização fundiária e adoção de estratégias de criação de emprego e renda.