TEORIA DO CAOS, CHUVAS DE VERÃO E PSICANÁLISE…

Foto: Blue Ox Studio

A “Teoria do Caos”, é um campo de estudos em matemática com aplicação em várias disciplinas, que em geral, trata que pequenas mudanças em um determinado evento, podem desencadear alterações drásticas, imprevisíveis e caóticas, conforme a própria palavra “caos”, desordem e perturbação.

Diante das diversas tragédias ocorridas nesse período de fortes chuvas de verão no Brasil, esses conceitos se aplicam sobre as causas naturais do fenômeno da própria chuva para esse período – ar mais quente, rapidez no armazenamento do vapor em larga escala etc., e das ações humanas – engenharia das cidades,  impermeabilização de solo, ocupação irregular de terras e destinação incorreta de lixo.

Nesse sentido, um papel de bala jogado no chão com frequência por um determinado número de pessoas, tem a probabilidade de fechar um bueiro e causar uma inundação. Os barraquinhos construído sem permissão em um morro, por um número considerável de pessoas, realiza uma modificação na estrutura de solo, que com a quantidade de chuva e vento, favorecem o deslizamento. As cidades que não investem em planejamento urbanístico inteligentes terão os mesmo pontos de alagamento vulneráveis, e por fim, não fazer pequenas mudanças nesses três pontos durante os próximos meses, se repetirá em um momento inoportuno, as mazelas.

Outra teoria que reforça essa observação de um acontecimento não determinado, é o Determinismo Psíquico da Psicanálise. O sentido deste princípio é o de que na mente, assim como na natureza física que nos cerca, nada acontece por acaso ou de modo fortuito. Cada evento psíquico é determinado por aqueles que o precederam.

Esquecer ou perder alguma coisa, por exemplo, é uma experiência comum na vida cotidiana. A ideia habitual de tal ocorrência é a de que constitui uma “casualidade”, a de que isso “apenas aconteceu”. No entanto, uma completa investigação de muitas dessas “casualidades” realizada por psicanalistas nos últimos anos, a começar pelos estudos do próprio Freud, mostrou que de modo algum elas são tão acidentais quanto o julgamento popular as considera.

Pelo jeito, precisamos coletivamente nos responsabilizar e agir …

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